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Artigos Publicados
Database Marketing e sua
Relevância Para as Organizações
Nos
dias de hoje, não basta possuir informação para se obter o poder; é preciso
fazer bom uso dela e com isso gerir outros negócios.
Conforme
Saviani (1998), os profissionais de informática tradicionais
passaram os últimos trinta anos envolvidos com metodologias sistêmicas,
estruturando e reestruturando o hardware
das organizações, desenvolvendo aplicativos, atualizando-se em tecnologias de
ponta, todavia, neste período, que foi longo, os empresários não perceberam
que informática poderia ser uma forma imbatível de alavancagem de negócios.
Partindo
da premissa de que todas as organizações, visam: conquistar de novos clientes,
manter os já existentes, ampliar seu ramo de negócios com tecnologia e
qualidade e inová-lo conforme as tendências mercadológicas, com produtos de
alta economicidade e com seus empreendedores aplicando um excelente grau de
efetividade, isso tudo, ajudará a alavancar os negócios de sua empresa e/ou
organização voltados à área mercadológica.
Segundo
Horton (1979), existe uma tendência de se considerar a
informação tanto na sua forma mais primária (dados empíricos), quanto na
forma mais elaborada (conhecimento), como um recurso, cujo valor para o país é
semelhante ao valor atribuído aos recursos naturais. Sob este ponto de vista,
torna-se necessário controlar o crescimento e o uso da informação, para que o
recurso não seja utilizado de forma incorreta e ineficiente. As atividades
relacionadas à informação, por todo o mundo, estão passando por um processo
de rápidas e grandes transformações. Isto envolve influência de novas idéias
provenientes de diversas disciplinas, expansão de aplicações, desenvolvimento
de novos sistemas, técnicas e tecnologia, e, principalmente, ampliação e
desenvolvimento de novas teorias e reforçando o que foi dito, MAÑAS
(1994) diz que a informação transformou-se em recurso fundamental em qualquer
organização. A empresa moderna fabrica menos produtos e mais e primeiro
informação. O mesmo, cita exemplo de uma fábrica de móveis. O problema
essencial não é produzir móveis, mas vendê-los em tempo real sem criar
estoques. A estrutura das empresas
tem, então, entre suas principais funções, a ligação produtos-distribuição,
isto é, fazer circular informação. Ele resume com a seguinte frase: não
existe gerenciamento possível sem informação.
O
que verdadeiramente faz uma empresa crescer e continuar existindo é a sua
capacidade de criar e manter clientes. Os esforços das empresas não podem
estar divididos. Todos devem ter consciência dessa missão maior e prestar a
sua contribuição para esse objetivo, independente da área de atuação.
Observe que mesmo as empresas com excelentes processos internos, métodos de
trabalho criteriosos, sistemas totalmente informatizados, utilizando modelos
modernos de gerenciamento, passam por graves problemas em função de deficiência
no seu processo de análise, adaptação, comunicação e avaliação do seu
mercado. Este é o ponto crucial, em outras palavras, são problemas de visão
de Marketing.
Segundo
Vavra (1992), Marketing é o processo de conceber, produzir, fixar preço,
promover e distribuir idéias, bens e serviços que satisfazem as necessidades
de indivíduos e organizações. Incorpora todo a miríade de processos de mudança
para distribuir produtos e serviços. Requer também previsão para antecipar as
mudanças ambientais e modificar as ofertas para competir em seu mercado mutante
com maior eficácia.
Croisier
(1975), buscando definir completamente a palavra Marketing, afirma que esta pode ser utilizada em três contextos. O
primeiro é o processo de Marketing
que é desempenhado via canal de Marketing,
que conecta a empresa vendedora ao mercado. O segundo é o Conceito ou Filosofia de Marketing, que é a idéia de que a empresa
é essencialmente uma entidade que satisfaz o cliente e não somente uma
produtora de produtos. Assim todas as atividades devem estar permeadas pelas
considerações dos clientes e as decisões de alocação de recursos baseados
nas necessidades de mercado. O terceiro é a Orientação
de Marketing, que é o fenômeno que torna o conceito e o processo possíveis,
isto é, convicção da administração e da equipe, em todos os níveis, de que
o conceito de Marketing deve ser a
filosofia orientadora de todas as atividades.
Algumas
perguntas precisam ser feitas constantemente pelas empresas para que as mesmas
possam estar sempre se redirecionando para um negócio que realmente seja de
interesse dos clientes e consequentemente lhes dê retorno.
Qual é o negócio hoje? Qual deverá ser o negócio no futuro? São
perguntas cuja resposta deve estar embasada na visão dos clientes e não
segundo a visão das pessoas da empresa.
Essa
pergunta leva a uma outra: Quem é o meu
Cliente? Somente depois disso definido é que a empresa pode decidir sobre
os seus produtos e serviços e sobre a forma em que ela vai se relacionar com o
seu mercado.
As
empresas que realmente quiserem crescer e se desenvolver não poderão ter mais
dúvidas sobre a supremacia do cliente em relação as suas prioridades e decisões.
Marketing não é mais uma área de
atuação empresarial. É um modo de ser, de pensar e de agir de toda a organização.
Gordon
(1998) define Marketing de Relacionamento com sendo um processo contínuo
de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o
compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria e que o Marketing
de relacionamento deriva dos princípios de Marketing
tradicional, ainda que seja bem diferente. O Marketing
pode ser definido como o processo de identificação e satisfação das
necessidades dos clientes de um modo competitivamente superior de forma a
atingir os objetivos da organização. O Marketing
de relacionamento se desenvolve a partir daí. Porém possui seis dimensões e
diferem materialmente das definições históricas de Marketing.
Segundo
Gordon (1998) O Marketing
de Relacionamento se baseia na:
Procura
criar novo valor para os clientes e compartilhar esse valor entre o produtor
e o consumidor.
Reconhece
o papel fundamental que os clientes individuais têm não apenas como
compradores, mas na definição do valor que desejam. O cliente ajuda a
empresa a fornecer o pacote de benefícios que ele valoriza. O valor é
assim criado com os clientes e não por eles.
É
um esforço contínuo e não colaborativo entre o comprador e o vendedor.
Desse modo, funciona em tempo real.
Reconhece
o valor dos clientes por seu período de vida de consumo. Ao reconhecer o
valor do período de vida (ou vitalício), o Marketing de relacionamento
procura unir progressivamente a empresa aos clientes.
Procura
construir uma cadeia de relacionamento dentro da organização para criar o
valor desejado pelos clientes.
O
Marketing tradicional considerava um produto como um pacote de benefícios,
o Marketing de relacionamento desmonta
o produto e o serviço, o que permite ao cliente dar início a uma decisão de
posicionamento para cada elemento.
Tendo
já uma noção de Marketing de Relacionamento, agora partamos para o Marketing
Direto, segundo Kobs (1993), Marketing Direto é também um método de promoção
que pode ser empregado em conjunto com os canais tradicionais de distribuição,
tais como o fornecimento de consultas de compra para uma força de vendas. O Marketing
Direto faz com que sua mensagem promocional atinja o cliente real, ou prospects,
de forma a provocar algum tipo de ação imediata, envolvendo normalmente a criação
de um banco de dados dos respondentes. Ele afirma que a oferta em si é um dos
fatores mais importantes para o uso do Marketing
direto e que até mesmo um bom produto
ou serviço com uma oferta atraente tem pouca chance de sucesso se a mensagem não
for dirigida aos prospects certos.
Com
noções de Marketing, Marketing de Relacionamento e Marketing Direto, usaremos
então, uma alavanca para vantagens competitivas, que é o DataBase Marketing,
que se baseia principalmente nestas três áreas referidas acima.
Conforme
D'Álcântara (1999), muitas empresas tinham em mente que DataBase
Marketing era apenas para por à venda seus produtos em estoque e, se
possível, acabar com todo o estoque e pronto. Ele não é para isto, é um
ciclo e, a cada medida, auxilia cada vez mais na busca da informação desejada
e nas tomadas de decisões. Ele é
uma ferramenta do Marketing e, para
que você tenha um excelente ROI (Retorno de Investimento) é preciso que a boa
utilização de um DataBase Marketing, seja uma condição ímpar. O DataBase
Marketing é muito mais que um Banco de Dados, que se limita a relações
entre Dados.
Conforme
Shaw & Stone (1993) um DataBase Marketing é um
Banco de Dados elaborado para ser usado para objetivo de Marketing e cita também que um dos principais ativos de uma empresa
é informações sobre clientes e mercados. A Informação de um DataBase
Marketing deve vir de algum lugar. Marketing
com Banco de Dados fornece a maior parte da informação de Marketing que precisa. Cada ação de Marketing com Banco de Dados usa informação, mas também gera nova
informação.
Segundo
Shaw & Stone
(1993), DataBase Marketing é um novo modo de realizar negócios, uma
redefinição do gerenciamento de Marketing
que conduz a uma nova maneira de definir relacionamento entre uma companhia e
seus clientes.
Conforme
Nash (1994), o DataBase
Marketing não é um fim em si mesmo. Ë uma "ferramenta" de Marketing,
uma ferramenta publicitária ou uma ferramenta de promoção de vendas.
Devemos
olhar para o futuro, criando uma visão de como o negócio se desenvolverá,
aproximando-se dos clientes e sustentando um relacionamento forte e mutuamente
valioso com eles, identificando quais novos fluxos de receitas podem ser criados
e quais custos pesados podem ser evitados e aproveitando essas oportunidades
através das abordagens inovadoras de Marketing.
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